A Lei do Açúcar foi um ato promulgado pelo Parlamento inglês em 1764, com o objetivo de reforçar o monopólio comercial sobre as colônias britânicas nas Antilhas, que produziam açúcar. Essa medida tinha como principal intuito impedir que os colonos da América do Norte comprassem diretamente açúcar, melaço e rum, a preços mais baixos, das colônias francesas nas Antilhas.
A imposição dessa lei visava proteger os interesses econômicos britânicos e garantir o controle sobre o comércio de produtos açucareiros. Ao restringir o acesso dos colonos norte-americanos às colônias francesas, o Parlamento britânico buscava garantir que eles adquirissem esses produtos apenas das colônias britânicas, o que fortaleceria a economia e a posição política do império britânico na região.
Essa medida foi uma das diversas ações tomadas pelo governo britânico na época para consolidar seu domínio econômico e político sobre suas colônias. No entanto, a imposição de leis restritivas e o aumento da interferência britânica nas colônias norte-americanas acabaram contribuindo para a crescente insatisfação e, posteriormente, para a eclosão da Guerra de Independência dos Estados Unidos.
Em resumo, a Lei do Açúcar foi um ato do Parlamento inglês que reforçou o controle comercial sobre as colônias britânicas nas Antilhas, visando impedir a compra direta de produtos açucareiros das colônias francesas pelas colônias norte-americanas.